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 Software livre

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MensagemAssunto: Software livre   Software livre Icon_minitimeDom Ago 19, 2007 1:49 am

O que é Software Livre?
São programas de computador que seguem a Licença Pública Geral (GPL), publicada pela Free Software Foundation. Basicamente, um programa de computador é considerado livre, quando a licença dele permite ao usuário as seguintes liberdades:
Executar o programa com qualquer propósito;
Modificar o programa e adaptá-lo às suas necessidades (para fazer essa liberdade ser efetiva na prática, você deve ter acesso ao código fonte);
Redistribuir cópias, tanto grátis como com taxas;
Distribuir versões modificadas do programa, de tal modo que a comunidade possa beneficiar-se com as suas melhorias.
Como free [livre] refere-se a freedom [liberdade] e não a preço, não existe contradição entre a venda de cópias e o software livre. De fato, a liberdade para vender cópias é crucial: as coleções de software livre que são vendidas em CD-ROM são importantes para a comunidade e a venda dos mesmos é um modo importante para obter fundos para o desenvolvimento de software livre.
Certamente, oferecer um produto de Software Livre não é uma prática comum no mercado brasileiro, isto pode ser estendido a boa parte do mercado mundial.
Há diversos motivos que levaram a esta decisão. Um aparte para quem não conhece o conceito ou tem uma idéia errada: ser Livre não quer dizer que “qualquer um põe a mão”, a definição mais divertida e comum. Ser Livre quer dizer que você tem o código fonte, e, por isso, sabe exatamente o que seu software faz e como se comporta. Ser Livre não é ser desorganizado ou sem suporte.
A pessoa que mais personifica este espírito é Richard Stallman (www.stallman.org), que depois de trabalhar em projetos de software no MIT saiu em 1984 para criar o projeto GNU (“GNU is Not Unix”) [1] com o objetivo de desenvolver um sistema operacional compatível com o Unix. Stallman justifica o projeto GNU como uma opção deliberada de rejeitar a noção de software como segredo industrial.
O projeto GNU foi criado para manter acesa a chama de software livre, que poderia ser compartilhado com outros e modificado de acordo com as necessidades do usuário. Para reforçar estas características, foi criada a Licença Pública Geral de GNU. [2] (GPL/GNU) , que são os termos para que um software possa ser considerado como parte do projeto GNU.
O ponto chave é que seja franqueado o acesso a ele (por terceiros) para futura modificação, ou seja, o criador do software abre mão dos direitos de propriedade intelectual. Logo, não seria possível “privatizar” software GNU, usando-o para gerar um software proprietário. Num trocadilho em inglês, o conceito assim criado passou a ser chamado de “copyleft”, para indicar uma reversão das expectativas do “copyright”, tradução de “direitos autorais”, e normalmente usado para limitar o uso de cópias de uma obra intelectual. Com “copyleft”, não há restrição de cópia, exceto para usar a cópia para criar um software não copiável.
O projeto GNU desenvolveu ou internou muito software, sob a inspiração de Stallman e seus colegas, mas a honra de criar o núcleo de um sistema operacional coube primeiro a Linus Torvalds da Finlândia, que desenvolveu, enquanto aluno de graduação, e ainda desenvolve o Linux. Na verdade, o desenvolvimento de Linux era e é feito por uma equipe de voluntários, coordenada por Linus Torvalds, que gerencia esta atividade. Foi adotada para o Linux os termos da Licença Geral Pública do GNU, para chancelá-lo firmemente como software livre. Normalmente, o Linux é distribuído acompanhado de software do projeto GNU, e este conjunto todo é livre de licenças restritivas, podendo ser reproduzido e modificado à vontade.
Os defensores da proposta Software Livre sustenta que se trata de uma questão de liberdade: as pessoas devem ser livres para usar o software de todas as maneiras que sejam socialmente úteis. O Software diverge de objetos materiais - tais como cadeiras, sanduíches e gasolina – pelo fato de poder ser copiado e mudado mais facilmente. Essas possibilidades tornam o software útil como ele é.
Dessa forma, Software Livre é uma questão de liberdade, não de preço. Para entender o conceito, você deve pensar em “liberdade de expressão”, não em “cerveja grátis”.
Um programa é software livre, se os usuários têm todas essas liberdades.
Portanto, você deve ser livre para redistribuir cópias, seja com ou sem modificações, seja de graça ou cobrando uma taxa pela distribuição, para qualquer um, em qualquer lugar. Ser livre, para fazer essas coisas, significa (entre outras coisas) que você não tem que pedir ou pagar pela permissão.
Você deve também ter a liberdade de fazer modificações e usá-las privativamente no seu trabalho ou lazer, sem nem mesmo mencionar que elas existem. Se você publica as modificações, você não deve ser obrigado a avisar a ninguém, em particular, ou de nenhum modo em especial.
De modo que a liberdade de fazer modificações e de publicar versões aperfeiçoadas seja significativa, você deve ter acesso ao código-fonte do programa.
Portanto, acesso ao código-fonte é uma condição necessária ao software livre.

Você pode ter pago em dinheiro para obter cópias do software GNU ou você
pode ter obtido cópias sem custo nenhum. Mas, independente de como você obteve a sua cópia, você sempre tem a liberdade de copiar e modificar o software.
Para que essas liberdades sejam reais, elas têm que ser irrevogáveis desde que você não faça nada errado; caso o desenvolvedor do software tenha o poder de revogar a licença, mesmo que você não tenha dado motivo, o software não é livre.
Entretanto, certos tipos de regras sobre a maneira de distribuir software livre são aceitáveis, quando elas não entram em conflito com as liberdades principais.
Por exemplo: copyleft (apresentado de forma bem simples) é a regra que diz que, quando redistribuindo um programa, você não pode adicionar restrições, para negar a outras pessoas as liberdades principais.
Essa regra não entra em conflito com as liberdades; na verdade, ela as protege.
Regras sobre como empacotar uma versão modificada são aceitáveis se elas não acabam bloqueando a sua liberdade de liberar versões modificadas. Regras como “se você tornou o programa disponível deste modo, você também tem que torná-lo disponível deste outro modo”, também podem ser aceitas, da mesma forma. (Note que tal regra ainda deixa para você a escolha de tornar o programa disponível ou não.)
Às vezes, regras de controle de exportação e sanções de comércio podem limitar a sua liberdade de distribuir cópias de programas, internacionalmente.
Desenvolvedores de software não têm o poder para eliminar ou sobrepor essas restrições, mas podem e devem se recusar a impô-las como condições para o uso dos seus programas. Deste modo, as restrições não afetam as atividades e as pessoas fora da jurisdição destes governos.
Um outro argumento usado para defender a proposta de software livre, é o
fato que se sustenta que construir ou modificar um software é uma prestação de serviços e não a venda de um bem.


Texto escrito por Prof.Javier Garcia López
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